Matéria: Amanda Ash (Edmonton Journal)
Tradução e adaptação: Big Time Rush Brasil
Estamos colocando tudo em segundo plano quando se trata de uma boyband que é um rito de passagem adolescente.
Você poderia dizer que o show do Big Time Rush no Rexall Place na quinta à noite foi apenas um dos muitos acontecimentos da infância. Aqueles que não são alvos da febre Rusher - dirigido diretamente pelo grupo demográfico de jovens adolescentes - não pode entender o tumulto, mas estava claro que o espetáculo trazia um grau de aniamção que nem o tampão de ouvido mais potente poderia sufocar.
Surtos, gritos e lágrimas eram o cenário do público. No palco, músicas pop do Big Time Rush eram invariáveis. Os caras mexeram seus cabelos de um lado para o outro junto com seus finos figurinos. Eles olharam profundamente para o público choroso em cada canção que falava "girl" entre os versos. O quarteto norte-americano, feito especialmente para a série de televisão da Nickelodeon (exibido na YTV no Canadá) com o mesmo nome, vem influenciado dos Backstreet Boys, *NSYNC e 98 Degrees (do final dos anos 90). Olhando um pouco para trás e vendo a história, há até mesmo alguma influência dos Beatles e do The Monkees no Big Time Rush de Kendall Schmidt, James Maslow, Carlos Pena Jr. e Logan Henderson.
Para aqueles que foram ao show não idolatrando os quatro cantores de vinte e poucos anos de idade (leia-se: os pais e leitores desse jornal), tremem só de pensar neles mesmos na época de fã apaixonado há alguns anos atrás. A etapa eu-amo-boybands do nosso tempo (oi, Ricky Martin!) passou por uma evolução musical que todos preferiam esquecer. Mas, em retrospectiva, eu acho que essa é uma fase que nos dá base para nosso crescimento. Essa é a primeira inclusão em um mundo de amor, paixão, e todas aquelas toneladas de emoção que seu coração pode sentir.
Independentemente das músicas, talento, ou do momento, como boyband, Big Time Rush fica nos memoráveis que toda menina preza.
As mocinhas da multidão extensa da Rexall marcaram a ocasião com seu jeans favorito (você sabe, aqueles que não se pode usar em parques por medo de manchas de grama) e seus sapatos de glitter normalmente usados apenas no Natal ou na Páscoa.
Big Time Rush abriu com Elevate, e, como se fosse em tempo marcado, os cartazes de neon foram levantados. O grupo mostrou seus pés sicronizados e seus giros de quadril. Telas com letras brilhantes apareceram, bolas de discoteca e vários rabiscos coloridos fizeram parte do cenário.
"É com prazer que apresetamos para cada um de vocês a nossa Big Time Summer Tour", disse Pena. Os quatro rapazes, vestindo roupas de vários tipos e com calças jeans pretas, jaquetas de couro e casacos, se apresentaram. O público gritou seu amor para seu integrante favorito.
O show se baseou fortemente em luzes multicoloridas e coreografias para encher o palco do Rexall. A brincadeira eram mornas e tediosas às vezes. E a música era... bem, desinteressante. Porém, Big Time Rush sabia como trabalhar com a multidão e fazia com que cada ser humano ali presente se sentisse incrivelmente especial, e é isso o que importa.
Em um ponto, correram ao longo das grades para tocas as mãos e para abrir o maior número de sorrisos que podiam. Eles levaram os fãs ao palco para cantar "Worldwide" e cantaram para eles. Corações se derretiam por todas as partes.
Enquanto os adolescentes teciam e oscilavam ao longo de sua adolescência, colando pôsters em suas paredes, parece que a boyband Big Time Rush deve levar a vida como esses levam. Claro, isso pode significar estar funcionando como uma máquina musica, produtores de singles e afins, mas os artistas aprendem a crescer também. Big Time Rush é mais um degrau que o quarteto deve subir.
No início da noite, os canadenses Victoria Duffield e Tylor Medeiros abriam os shows. Duffield, de 17 anos, em particular, colocou 15 minutos de alegria inicial no palco cantando um dos hits das rádios, "Shut Up And Dance".
Cody Simpson, o galã de "Down Under", também recheou alguns sonhos. Mesmo com o pouco tempo, isso não o impediu de dar ao público um show.
"É muito quente ficar aqui em cima sob essas luzes e com esse casaco", sorri. "Eu só estava pensando: será que posso ficar mais confortável?"
Ele tirou a jaqueta. Claro, ainda estava usando uma regata por baixo, mas isso foi o suficiente.
Ao julgar pelos gritos, parecia que já não eram "meninos nojentos" para as meninas no meio da multidão.
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